07/09/2017

Vereador Galinho encontra Centro Cultural abandonado e livros do acervo público jogado às traças

ASSESSORIA PARLAMENTAR

O vereador Mário Galinho (SD) e os demais vereadores da bancada de oposição, sofreram duras críticas de alguns ditos ‘agentes culturais' de Paulo Afonso [pagos mensalmente pela prefeitura de Paulo Afonso] porque abandonou a sessão ordinária da Câmara Municipal da última segunda 04, por não concordar com a obstrução do Grande Expediente, em que a oposição tinha pautas importantes a tratar.

Na ocasião, João de Souza, escritor, iria lançar um livro; sim e daí? Por que a sessão não poderia ter todas as suas etapas? Logo os vereadores que saíram foram tratados de ‘anticulturais'.

O curioso é ver como a ‘cultura' foi tratada na gestão do ex-prefeito Anilton Bastos (PDT) e hoje com Luiz de Deus (PSD), e não tenha gerado uma mísera crítica, um protestozinho sequer? Quem sabe uma postagem no Fabebook?

Será que todos esses anos em que Jânio Soares, o secretário sorridente, vem cuidando da cultura do município, enterrando-a, não merecia uma única ‘chamada?', ou alguém tem coragem de sustentar que, neste terreno, Jânio faz um exímio trabalho? É muito difícil enxergar o defeito de quem nos paga, já dizia um pensador de botequim.

Na tarde desta quarta-feira 06, Mário Galinho, acompanhado de sua assessoria visitou o falecido espaço Lidinalva Cabral. Uma tal reforma anunciada aos quatros ventos nunca chegou por lá. Para deixar mais melancólico o ambiente, o acervo de livros que deveria está numa biblioteca pública, mofa, apenas as traças comem as informações. Afinal para que os pobres aprenderem o que é cultura, não é mesmo? Saber sobre geografia, política, vai que ficam inteligentes e não votam na oligarquia?

"Estamos aqui no Lidinalva Cabral, que antes era referência em nossa cidade, mas hoje está abandonado, serve de depósito, os livros que eram da biblioteca municipal que também foi fechada, ou seja, a cultura de nossa cidade em nada está sendo cumprido, os defensores da cultura da nossa cidade que são assessores da prefeitura sabem o que está acontecendo, mas não têm coragem de vir aqui, mas vejam vocês mesmos", diz num trecho do vídeo.

Galinho cita a lei que obriga o município a ter uma biblioteca. Cabe perguntar: desde quando oligarquia cumpre leis? Eles se sustentam exatamente ao arrepio dela.
ASSESSORIA PARLAMENTAR

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