Vereadores defendem diálogo entre governo e APLB para fim da greve
Assessoria de ComunicaçãoNa primeira sessão ordinária após o recesso parlamentar, a comissão de professores da rede municipal, em greve desde o dia 8 de julho, lotou a galeria para pressionar mais uma vez os vereadores a não aprovarem a proposta do governo municipal de reajuste da categoria, que segundo eles fragmenta os 7,97% garantidos pelo FUNDEB, ao propor o parcelamento do reajuste em três vezes, sendo 2,5% retroativos a maio, junho, julho e agosto e o restante em novembro.
Ao usar a tribuna da Câmara, o vereador Antônio Alexandre (PR) defendeu a reivindicação dos professores, que considerou justa, mas advertiu a categoria quanto à importância de uma discussão ampla entre a APLB e o Governo para não cometer erros que comprometam a seriedade da Administração Municipal.
“Eu quero deixar claro o desejo da Câmara de que esse impasse seja resolvido no menor espaço de tempo possível, mas de maneira que ninguém saia perdendo, principalmente os alunos, que em minha opinião são os mais prejudicados; embora os 7,97% sejam um direito dos professores, assegurado pelo FUNDEB, é necessário que haja responsabilidade do Poder Executivo no repasse do reajuste para evitar que o gestor cometa improbidade administrativa e seja enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal”, falou Antônio Alexandre, frisando que aos vereadores cabe apenas a votação dos Projetos enviados pelo Poder Executivo.
Por sua vez, o líder da bancada governista Petrônio Nogueira (PDT) também se solidarizou com os professores e disse que não participou da última assembleia realizada por eles porque não recebeu o convite em tempo hábil, mas não teria nenhum problema em ouvir as ideias dos grevistas, a exemplo de outros colegas de parlamento que lá estiveram.
“Eu queria ter a prerrogativa de conceder um aumento de muito mais do que 7,97% aos professores, contudo é preciso sentar e analisar as propostas de ambas as partes, para encontrar uma solução favorável a todos, sem comprometer a folha de pagamento”, disse o líder governista.
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