Vereador Mário galinho questiona gastos da prefeitura com a Cultura e o Esporte
Assessoria parlamentarA audiência pública serve para que os vereadores e técnicos do Poder Executivo municipal, nos termos da legislação vigente em cumprimento à lei de Responsabilidade Fiscal, demonstrem o cumprimento das metas fiscais do primeiro quadrimestre do ano. Ela foi realizada na manhã desta sexta-feira, 29, no auditírio Dr. Edson Teixeira Barbosa, onde foram apresentados os resultados de metas fiscais referentes ao 1º quadrimestre de 2020.
Na ocasião, o controlador da Prefeitura Cleylson Siqueira apresentou aos presentes interessados, informações sobre receita arrecadada pelo Município, despesas realizadas em educação e saúde, gastos com folha de pessoal, entre outros pontos relevantes.
Cleylson Siqueira ressaltou ainda que todos os índices apresentados refletem a qualidade da gestão pública dos recursos que são confiados pela população por meio dos impostos arrecadados. “Por isso, é importante que haja vigilância da Câmara de Vereadores, representante maior do povo e também dos próprios cidadãos, que podem participar, interagir, retirar suas dúvidas e fazer sugestões para que a gestão possa prosseguir e crescer mais na transparência”, ressaltou Cleylson.
Para o vereador Mário César Barreto de Azevedo (SD), ficou evidenciado como a capacidade de investimento está reduzida, sendo apenas 9%. Despesas com pessoal chegam a 51%, enquanto que 39% das despesas são para custeio da máquina, um número ainda muito elevado,disparou Mário Galinho.
Saúde e Educação, pastas essenciais seguem com investimento garantido, e como todos sabemos em especial a Saúde, com muito mais demandada neste período de Covid-19. "Na Saúde, além de cobrar o uso dos recursos para que não faltem remédios e nem a estrutura de atendimento nos hospitais, vou exigir o cumprimento do orçamento impositivo com a compra dos aparelhos de ultrassom que solicitei".
Mas o que chamou a atenção de Mário galinho foram as despesas destinadas a Cultura e ao Esporte, na ordem de um milhão, novecentos e setenta mil (1.960,000,00), gostaríamos de ver mais detalhes destas despesas, tendo em vista que no período de pandemia e os projetos praticamente pararam.
E os fomentadores de cultura de nossa cidade foram deixados de lado das estratégias de políticas públicas de apoio durante o isolamento social. O que esperamos ver na próxima prestação de contas é que possamos aumentar a capacidade de investimento e incentivar a economia local, sentenciou Mário Galinho.
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